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Foto do escritorFilipa Ferreira

Mundial 2030 disputado em Portugal, Espanha e Marrocos

Atualizado: 17 de jan. de 2024

O Mundial de Futebol 2030 vai ser disputado em Portugal, Espanha e Marrocos. O anúncio foi feito pela FIFA a 4 de outubro, após uma reunião do Conselho do organismo.


Imagem: RTP

É a primeira vez que Portugal está entre os países responsáveis por sediar a competição. A candidatura ao Mundial 2030 começou através de uma parceria entre Portugal e Espanha, com os presidentes das duas federações de futebol, Fernando Gomes e Luis Rubiales (recentemente afastado do cargo).

A parceria foi, entretanto, oficializada em junho de 2021 e, em outubro de 2022, a Ucrânia juntou-se também à proposta. Contudo, devido à suspensão de Andriy Pavlenko, presidente da Federação Ucraniana, investigado por fraude e lavagem de dinheiro, e ao conflito com a Rússia, a candidatura não chegou a avançar. Após a Ucrânia, também Marrocos se juntou à equação, acabando por ser um dos selecionados.

Ao longo do processo, outras candidaturas foram sendo descartadas, assim como a tripartida que juntava Egito, Grécia e Uruguai, o Reino Unido e a Irlanda e também a proposta sul-americana, que juntava Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.

Apesar da organização estar ao encargo de Portugal, Espanha e Marrocos, a competição vai ter início na América Latina. Alejandro Domínguez, presidente da Federação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), anunciou que os jogos inaugurais do Mundial 2030 vão ser disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai. Com isto, o Mundial vai decorrer em três continentes.

O torneio vai contar com a presença de 48 seleções e prevê-se que, no total, vão ser realizados 104 jogos. Porém, o calendário terá de ser eventualmente modificado, de forma a proporcionar dias de descanso às equipas.

Em Portugal, apenas o Estádio da Luz, o Estádio do Dragão e o Estádio José Alvalade cumprem os requisitos da FIFA para acolher encontros de Mundiais. Apesar disso, a FIFA exige ainda estádios com capacidade de 80 mil pessoas para o jogo inaugural e 60 mil pessoas para os jogos das meias-finais, ao qual, em território nacional, apenas o Estádio da Luz responde a essas necessidades.



O Secretário de Estado do Desporto, João Paulo Correia, em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público, afirmou que "não haverá construção de novos estádios em Portugal". Todavia, não descarta a possibilidade de o país ser uma solução para as fases mais adiantadas do torneio, referindo que ainda “não há portas fechadas. Está ainda a ser construído o dossier de candidatura”.

Segundo a FIFA, o grande objetivo desta competição é unir o Mundo “numa celebração global única” do futebol e, sobretudo, por se assinalarem os 100 anos deste campeonato.

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